domingo, 13 de março de 2016

Rodong Sinmun exorta a fortalecer a base classista da Revolução Coreana


A decisão de vingar-se com o sangue dos imperialistas ianques, a vontade de aniquilar a todos os inimigos e a convicção de frustrar a sanção e o bloqueio dos inimigos provém da invariável consciência imperialista e classista do exército e do povo da República Popular Democrática da Coreia.

Assim destacou o Rodong Sinmun em seu editorial do dia 12:

Derrotar todos os atrozes inimigos que pretendem insultar a máxima dignidade da pátria e da nação é a vontade férrea dos militares e civis coreanos.

Não há o avanço vitorioso da causa socialista, nem a prosperidade da pátria, nem a vida independente de valor sem a luta anti-imperialista e classista. Isto é a convicção e a vontade imutáveis do exército e do povo da Coreia.

Os imperialistas ianques não desejam a felicidade do povo coreano e a prosperidade da RPDC e fazem todos os esforços para impedir o avanço do povo coreano.

O porvir e o futuro da revolução residem em desenvolver incessantemente a luta para derrotar o imperialismo com a invariável consciência anti-imperialista e classista.

À margem da consciência anti-imperialista e classista, não pode-se pensar no espírito de auto fortalecimento de tornar realidade nosso sonho e ideal com a confiança, o amor e o orgulho que sentimos por nós mesmos.
Devemos redobrar sempre o ódio e a indignação para vingar-se dos imperialistas ianques, os reacionários japoneses e os títeres sul-coreanos, inimigos principais da RPDC.

Todos devem formar-se firmemente como combatente de vanguarda da classe que defendem a linha avançada da luta anti-imperialista e anti-ianque fortalecendo a educação no anti-imperialismo e na classe.

da KCNA

terça-feira, 8 de março de 2016

Igualdade de Direitos


Quando a Coreia estava ocupada militarmente pelo imperialismo japonês (1905-1945), a posição social das mulheres era muito deplorável. Muitas delas não sabiam seu próprio nome nem seu dia de nascimento, e quase a totalidade destas não conheciam o 8 de março, o Dia Internacional da Mulher.

Só depois da libertação nacional (15 de agosto de 1945) que elas puderam desfrutar de um autêntico direito à vida.

O Presidente Kim Il Sung, imediatamente após conquistar a causa da fundação do Partido na pátria libertada, organizou a União de Mulheres Democratas da Coreia. Denominou como “Mulher Coreana” a primeira revista para as mulheres da nova Coreia, cujo o primeiro número ele até escreveu uma mensagem de felicitação.

As mulheres coreanas que antes estavam sendo oprimidas por pesados entraves feudais, se levantaram na luta pela construção da nova sociedade.

Segundo dados, os jornais daquele tempo publicaram, em um ano, mais de cem artigos sobre a luta das mulheres, que demonstravam a mudança transcendental na posição social das mulheres coreanas que haviam sido marginalizadas na história.

No mês de março do ano seguinte da libertação, elas celebraram com dignidade, pela primeira vez na história, o 36º aniversário do Dia Internacional da Mulher.

Alguns meses depois, em 30 de julho, se proclamou a lei de igualdade de direitos do homem e da mulher, que foi uma verdadeira virada histórica no destino das mulheres.

O Presidente, com a célebre frase “uma roda da carruagem da revolução”, expressou de forma concisa a posição e o papel das mulheres coreanas que constituem a metade da população.

Ele era Verdadeiramente o salvador e o benfeitor ímpar que lhes ofereceu a dignidade e a felicidade.

Aqui está uma história impressionante.

No distrito de Phyonggang, província de Kwangwon, vivia um casal de caçadores que antes da libertação haviam servido um latifundiário.

Depois do país ter sido libertado, o Presidente Kim Il Sung se reuniu com eles, escutou a mulher de nome Ri Su Dok falando sobre sua trágica vida passada, e disse a ela que se as mulheres se levantarem com forças unidas na edificação da nova pátria, seriam capazes de fazer coisas grandes e que elas constituíam um firme alicerce na construção desta, da mesma maneira que os homens. E lhes entregou um certificado de reconhecimento em seu nome, uma espingarda e uma câmera.

Ri Su Dok, tendo em conta o amor e a confiança do Presidente nela, a quem não haviam tratado como um ser humano no passado, organizou uma guerrilha durante a Guerra de Libertação da Pátria (junho 1950 a julho de 1953) para travar uma luta de vida ou morte contra os invasores.

O Presidente Kim Il Sung destacou no congresso do Partido a questão de libertar as mulheres das cargas pesadas das tarefas domésticas e quando se reuniu com estas que viviam desencorajadas pelos seus maridos que cometeram delitos contra o país pois foram enganados pelos invasores ianques, lhes retirou o amontoado de carga psicológica e lhes abriu um largo caminho para uma vida feliz.

O Dirigente Kim Jong Il que continuou e desenvolveu compactamente a ideia e as proezas do Presidente Kim Il Sung acumuladas no movimento das mulheres, orientou-as a avançar com firmeza pelo caminho da revolução diante de quaisquer vicissitudes. No 8 de março de 1995, publicou a obra clássica imperecível intitulada “As Mulheres Constituem uma Poderosa Força Impulsora da Revolução e da Construção”.

Quando fazia as inspeções em unidades militares, apreciava as soldadas dizendo a elas que eram revolucionárias que defendiam a pátria e que contar com uma numerosa tropa como esta constituía um grande orgulho de nosso Partido e povo.

Em uma entrevista com uma cientista, ele perguntou detalhadamente de sua especialidade e a animou dizendo que ganhara fama nas pesquisas. Quando ela escreveu sobre a notícia de haver alcançado o doutorado, o Dirigente Kim Jong Il respondeu dizendo que era uma notícia alegre e lhe desejou maiores êxitos em suas pesquisas.

Sob a atenção minuciosa do Dirigente Kim Jong Il, uma varredora comum se fez benemérita da época do Songun e as mulheres que pariram e criam muitos filhos são respeitadas como heroínas maternas.

Um dia, em fevereiro de 2010, o Dirigente Kim Jong Il, as vésperas do centenário do Dia Internacional da Mulher, destacou que tal data era para ser comemorada com maior significação.

Com motivo desse dia, o Dirigente Kim Jong Il enviou a todas as mulheres uma mensagem de felicitação, que impressionou todo o povo.

Uma parte da mensagem dizia:

“Considero como grande orgulho as nossas mulheres, que são fieis infinitamente ao Partido e ao Líder, se abnegam para a prosperidade da pátria e possuem nobres traços ideológico-espirituais, e aprecio muito as proezas históricas delas. Aproveitando esta oportunidade, envio a todas as mulheres do país uma felicitação calorosa.

Entre os grandes líderes e as mulheres coreanas existiu uma relação tão íntima quanto a de uma família e tal laço fraternal se mantém, até os dias de hoje, com mais nobreza entre estes e o Marechal Kim Jong Un.

Em 2012, ano em que o falecimento do Dirigente Kim Jong Il deixava uma grande dor no coração de todas as mulheres coreanas, o Marechal fez celebrar um pomposo concerto motivado pelo Dia Internacional das Mulheres, a fim de felicitá-las.

Durante a IV Conferência Nacional de Mães, expressou máxima confiança às participantes, apreciando-as como pessoas magníficas que cumpriam com deveres da época assumidos diante da pátria e da nação com nobre lealdade e patriotismo.

Para a saúde das mulheres, construiu-se a nível máximo na Maternidade de Pyongyang, o instituto de tumores de glândulas mamárias, e ao visitar famílias comuns que se mudaram para novas casas, doou a estas, utensílios de cozinha. Para as operárias da Fábrica Têxtil Kim Jong Suk de Pyongyang, foi construído, como se fosse um palácio, um albergue operário e foi dada uma festa motivada pelo Primeiro de Maio.

Quando se formaram, pela primeira vez no país, as pilotos de aviões de caça, o Marechal Kim Jong Un disse que isso era um grande sucesso de todo o país e que elas eram filhas orgulhosas da pátria e do povo, e que eram também revolucionárias insubstituíveis. E lhes perguntou com carinho sobre sua terra natal e seus pais, e destacou que estes se sentiriam muito felizes ao ouvir a notícia de que suas filhas no serviço militar se formaram como pilotos de aviões de caça, representando todas as mulheres coreanas. Foram tiradas fotografias com elas e inclusive lhes tiraram fotos para não apenas serem enviadas aos seus respectivos pais, mas também para que fossem apresentadas para todo o país.

Sob seu amor e atenção todas as mulheres coreanas entre outras as soldadas da companhia de caquis, beneméritas da província de Jagang, cientistas, artistas e atletas, desfrutam de uma vida digna e feliz.

Hoje, elas exercem dignamente o direito a palavra nas assembleias populares de órgãos de poder a toda instância, incluindo a suprema, e desempenham um papel importante na luta pela prosperidade nacional como heroínas, beneméritas da época do Songun, funcionárias, etc.

do Naenara

domingo, 6 de março de 2016

RPDC responderá com intransigência à “resolução de sanção” da ONU


O porta-voz do governo da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) tornou pública no dia 4 a seguinte declaração:

Os Estados Unidos e outras potências e seus seguidores, pasmos diante do teste da bomba de hidrogênio e o exitoso lançamento do satélite de observação da Terra Kwangmyongsong-4 da RPDC, fabricaram na madrugada do 3 de março a “resolução de sanção” anti-RPDC nº 2270 abusando do nome do Conselho de Segurança da ONU.

Assim que a “resolução” foi aprovada, o mandatário estadunidense B. Obama publicou uma “mensagem de boas-vindas”, e fez o secretário de Estado Kerry apresentar a “declaração de apoio”. E outros diversos elementos também estão de acordo com eles.

Falando da eficácia da “resolução de sanção” do Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos anunciaram até uma “sanção separada”, referindo-se aos funcionários medulares de nosso exército e governo como objetos de uma “sanção especial”.

Também, o Japão emitiu um “comentário de apoio” de Abe e a “declaração de apoio” do chanceler Kishida.

Até a camarilha sul-coreana de Park Geun-hye transmitiu no período da noite a chamada “declaração” defendendo as "sanções mais fortes e mais abrangentes" e a "forte mensagem".

Não é assustador e nova a presente “resolução de sanção” fabricada ao cabo da discussão de 57 dias pelos Estados Unidos e outras potências e seus seguidores, muito incomodados devido ao teste da bomba de hidrogênio e do lançamento exitoso do satélite Kwangmyongsong-4 que estremeceram o mundo no limiar do ano novo. Já havíamos previsto isto.

O problema é que a presente “resolução de sanção” é o crime internacional mais aberto e mais cruel, que tende a isolar e esmagar a RPDC, que é um Estado soberano independente e justo, sob os injustos pretextos.

Já declaramos que o teste da bomba de hidrogênio da RPDC é uma medida de garantia do arsenal nuclear para defender a soberania do país e o direito a subsistência da nação frente a política estadunidense de hostilidade e sua crescente ameaça nuclear, e também significa o exercício do direito legítimo de um Estado soberano reconhecido pelo direito internacional.

Com respeito a que os EUA e outras potências fabricaram a “resolução de sanção” do Conselho de Segurança da ONU, documento que ameaça gravemente a soberania da RPDC e desafia frontalmente a nossa justa causa, o governo da RPDC declara a todo o mundo a seguinte posição:

Primeiro, rechaçamos fortemente a “resolução de sanção” do Conselho de Segurança da ONU qualificando-a como a provocação mais cruel contra a RPDC, prestigioso Estado soberano e independente. A presente “resolução de sanção” anti-RPDC é um documento criminoso aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU, violando brutalmente a justiça internacional e a imparcialidade atuando da forma como desejam os EUA e outras potências e seus satélites, abandonando sua missão de garantir a paz e a segurança do mundo.

Desde o princípio, não reconhecemos nenhuma vez todas as “resoluções de sanção” anti-RPDC da ONU.

Segundo, tomaremos continuamente fortes contramedidas, já que os Estados Unidos e outras potências optaram pelo caminho de pisotear abertamente nossa soberania e nosso direito a subsistência.

Em nosso confronto serão mobilizados vários meios e métodos, incluindo a poderosa e implacável contramedida física.

Não estaremos jamais com braços cruzados diante da realidade em que vemos ser violados a soberania e o direito a subsistência do país.

Se caso ocorra um incidente inesperado na Península Coreana e em seus contornos, os Estados Unidos, as outras potências e os que estão envolvidos na presente “resolução” da ONU, se responsabilizarão totalmente de sua consequência.

Terceiro, com motivo do presente grave crime internacional cometido desta vez pelo CS da ONU, alimentaremos ainda mais as chamas da luta em escala mundial para arrebentar decididamente a injusta e a desigual ordem política internacional.

Não podemos ficar de braços cruzados por mais tempo diante da corrente mundial em que se violam a justiça e a imparcialidade, e reinam a injustiça.

A posição da RPDC é de que esta não pode tolerar jamais a realidade em que se negam a seu capricho a legalidade e a ilegalidade segundo o padrão dos Estados Unidos e outras potências, e se pisoteiam descaradamente a justiça e a veracidade.

Independentemente do que for dito, a RPDC intensificará ainda mais no futuro o dissuasivo nuclear auto defensivo ao tomar firmemente a bandeira da linha de desenvolvimento paralelo e avançará corajosamente pelo caminho optado até o topo como potência espacial.

O mundo verá corretamente como a RPDC, que claramente enfrenta a “resolução de sanção” da ONU, acaba com a criminosa história da ONU degenerada em mero cenário de arbitrariedade dos EUA e outras potências e os imbecis que os seguem cegamente e como estabelece a justiça e a imparcialidade internacionais.
da KCNA

sábado, 5 de março de 2016

Portavoz do MINREX condena "resolução de sanção" anti-RPDC da ONU

 
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia publicou no dia 3 a seguinte declaração:

Os Estados Unidos inventaram outra “resolução de sanção” abusando do nome do Conselho de Segurança da ONU questionando o teste da bomba de hidrogênio e o lançamento do satélite da RPDC.

A presente “resolução” sem precedente tanto em sua brutalidade como em sua ilegalidade, é uma invenção injustificável. 

Se é problemática a posse das armas nucleares, há que se questionar primeiro os EUA que possuem as armas nucleares pela primeira vez neste mundo e que somente estes usaram.

E devem ser questionadas merecidamente a política hostil e a ameaça nuclear dos EUA que nos obriga a possuí-las.

A possessão das armas nucleares da RPDC é a inevitável opção da autodefesa para fazer frente aos EUA, maior país possuidor e usuário das armas nucleares, que definiu a digna RPDC como “eixo do mal” e objeto do ataque preventivo nuclear e vem intensificando as manobras hostis e a ameaça nuclear contra ela introduzindo provisões de guerra nuclear de todo tipo.

Eles questionam que o teste da bomba de hidrogênio e o lançamento do satélite da RPDC são a violação das “resoluções” anteriores do Conselho de Segurança da ONU, mas as mesmas “resoluções” tornam-se o produto de coação gerada erroneamente fora da autoridade do Conselho.
 
Se o Conselho de Segurança da ONU tem a autoridade de proibir o teste nuclear dos países individuais, por que é necessário então o Tratado de Não Proliferação (TNP) e o tratado de proibição do teste nuclear?
 
O lançamento do satélite é o direito legítimo de um Estado soberano.

A RPDC elaborou o plano quinquenal estatal para o desenvolvimento do cosmos, exercendo dignamente o direito independente reconhecido em virtude da lei internacional, com o qual foi lançado exitosamente e opera normalmente o satélite de observação da Terra Kwangmyongsong-4.
 
Em qual parte da Carta da ONU está estipulada que a autoridade do Conselho de Segurança da ONU para poder privar os países membros do direito ao uso com fins pacíficos do cosmos dilucidado na lei internacional.

Para colocar como problema o lançamento do satélite da RPDC, há de se questionar todos os países que lançaram satélites, incluso os EUA.

Carregado de hostilidade à RPDC, os EUA inventou até os grosseiros artigos de sanção como “proibição de exportação e importação de mercadorias de luxo” a fim de impedir a entrada das equipes e materiais esportivos como a instalação de campos de esqui que não nada tem a ver com o desenvolvimento de armas.

Busca o objetivo hostil e anti direitos humanos de frear a felicidade do povo coreano que ressoa no Campo de Esquí Masikryong e outros lugares de recreio, impedir a vida luxuosa do povo que se comprometeu a oferecer o PTC ao povo, e a longo prazo, derrotar o regime socialista coreano.
 
Denunciamos categoricamente e rechaçamos totalmente a presente “resolução” e outras anteriores anti-RPDC do Conselho de Segurança da ONU, que se aproveitam dos propósitos políticos de algumas potências e infringem brutalmente a soberania e os direitos ao desenvolvimento e a subsistência do Estado soberano, qualificamo-las como documentos criminosos carentes de imparcialidade, de legalidade e de moralidade.

Muitos países membros da ONU, em particular, os países pequenos demandam a reforma democrática do Conselho de Segurança da ONU que mantém a velha estrutura e o caráter antidemocrático e parcial no sistema dos aparatos da ONU e expressam sua repugnância com a desatenção às injustas resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Temos alcançado o auto fortalecimento em meio as sanções e bloqueio dos EUA. Esta vez também previmos a sanção dos EUA.

A capacidade de auto fortalecimento da RPDC é o poder do povo que ainda que em meio da incessante política de hostilidade e sanção dos EUA, converteu a pátria em um país possuidor da bomba de hidrogênio e lançador de satélite artificial confiando somente em suas próprias forças e atendo-se em sua própria inteligência e técnica.

Seria um grande equívoco se pensarem que que sairia como sua a sanção anti-RPDC.

O fortalecimento do dissuasivo nuclear da RPDC é o digno exercídio do direito à autodefesa a ser mantido enquanto não seja eliminada a política estadunidense de hostilidade à RPDC. E o lançamento do satélite é o desenvolvimento do cosmos que corresponde ao legítimo direito que continuará ainda que seja encerrada a política hostil dos EUA contra a RPDC.

No futuro próximo o mundo observará muito mais medidas e ações da RPDC no processo de materialização da linha de desenvolvimento paralelo da construção econômica e das forças armadas nucleares.

A responsabilidade do desaparecimento da desnuclearização da Península Coreana recairá inteiramente sobre os EUA, que negou do início ao fim a renunciar a sua política hostil à RPDC.

Da KCNA (Korean Central News Agency)

quinta-feira, 3 de março de 2016

Conselho de Segurança da ONU recrudesce sanções contra Coreia do Norte


O Conselho de Segurança da ONU adotou hoje a resolução 2270 com medidas que recrudescem o regime de sanções contra a República Popular Democrática de Coreia (RPDC), em resposta ao seu recente ensaio nuclear. A iniciativa promovida pelos Estados Unidos e negociada com a China recebeu o apoio unânime dos membros do órgão de 15 membros, presidido neste mês por Angola.

O texto condena o teste nuclear realizado pela RPDC a 6 de janeiro, a quarta depois das executadas em 2006, 2009 e 2013, as quais Pyongyang demarca sua necessidade de se defender de décadas de agressividade dos Estados Unidos na península coreana.

Do mesmo modo recusa o lançamento, a 7 de fevereiro, de um satélite de observação, sob o argumento do emprego da tecnologia de mísseis balísticos.

Também proíbe a transferência de tecnologia, materiais e meios, e o treinamento, a assistência e o assessoramento ao país asiático ligados ao setor nuclear e aos mísseis balísticos.

Ademais, amplia o embargo de armas de resoluções anteriores às armas rápidas, pede a revisão das cargas com destino, em trânsito ou procedentes da Coreia do Norte, tanto pela via marítima como aérea, e contempla novas proibições de viagem e sanções financeiras a indivíduos e entidades.

O documento submetido a consulta no Conselho desde sua introdução na quinta-feira passada fortalece as medidas restritivas ao fluxo de mercadorias, com margem para o envio de remédios, alimentos e recursos com perfil humanitário para a RPDC.

A resolução, a quinta adotada aqui contra Pyongyang, prevê a denegação pelos Estados membros da entrada a seu território de aviões ou navios suspeitos de violar o regime de punição fixado nas diferentes iniciativas.

Em um de seus artigos finais, o texto conta com 52, reflete o apoio do Conselho de Segurança às conversas de seis partes para a desnuclearização da península e a convivência pacífica na região, e insta a sua retomada.

Tecnicamente, o Norte e o Sul continuam em guerra, porque os confrontos dos anos 50 do século passado concluíram com um armistício e não por um acordo garante da paz duradoura, cenário atribuído por Pyongyang à postura hostil da Casa Branca, que mantém mais de 28 mil efetivos ao sul do paralelo 38.

da Prensa Latina