sábado, 31 de março de 2012

Encontro nacional para a comemoração dos 30 anos da publicação da obra 'Sobre a Ideia Juche'




 Um encontro nacional foi feito no Palácio de Cultura do Povo, em Pyongyang,  na última sexta-feira, 30 de março, para celebrar os 30 anos da publicação da obra do líder Kim Jong Il, Sobre a Ideia Juche.

A obra, publicada em 31 de março de 1982, expõe de forma clara as aquisições ideológicas e teóricas do Presidente Kim Il Sung, que elaborou cientificamente a Ideia Juche. O livro também sistematiza os princípios originais e o conteúdo da Ideia Juche.

Presentes ali estavam Kim Yong Nam, Choe Yong Rim, Ri Young Ho e outras lideranças do Partido do Trabalho da Coreia, oficiais do Exército e funcionários do Estado, lideranças de partidos amigos, oficiais do Partido, das Forças Armadas e de órgãos de poder, organizações sociais, ministérios, instituições nacionais, operários serviçais do Exército Popular da Coreia e das Forças de Segurança Internas da Coreia, trabalhadores das áreas de ciência, educação, tecnologia, literatura e arte, saúde publica, imprensa, construção civil, coreanos ultramar e o chefe da Missão de Pyongyang da Frente Democrática Nacional Antiimperialista.
Todos os participantes fizeram um minuto de silêncio pela memória de Kim Jong Il.

Kim Ki Nam, membro do Birô Político e secretário do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, fez um informe no encontro.

O informe disse que a obra de Kim Jong Il se tornou uma peça monumental da política mundial à luz conteúdos teóricos e ideológicos originais, em termos de profundidade teórica e significado prático. É a obra Juche que indica de forma correta o melhor caminho para forjar o destino das massas populares.

A história das últimas décadas desde a publicação de tal obra é a história da vitória na qual Kim Jong Il liderou o Partido do Trabalho da Coreia, o Exército e o Povo, enfrentando todas as dificuldades e dando enormes contribuições à causa do Juche e à causa da independência mundial. O informe destacou, então:

“Kim Jong Il desenvolveu a Ideia Juche e a Ideia Songun com profundos princípios e conteúdos originais em conexão com os novos requerimentos da prática revolucionária de nossa era e transformou a RPDC numa grande potência militar e política.”

Kim Ki Nam conclamou que todos os membros do partido, para que a classe operária e as massas populares seguissem em frente sob o banner de Kim Jong Il por todos os anos e glorificassem a imortal ideia revolucionária do Juche, tendo em mente que o camarada Kim Jong Il estará sempre com o povo coreano.

A obra está disponível em espanhol nos links abaixo:

Capítulo 1: http://juche.v.wol.ne.jp/pdf/s-works1.pdf
Capítulo 2: http://juche.v.wol.ne.jp/pdf/s-works2.pdf
Capítulo 5: http://juche.v.wol.ne.jp/pdf/s-works5.pdf


Da redação, com KCNA

Trinta anos da publicação do clássico 'Sobre a Ideia Juche', de Kim Jong Il


Torre da Ideia Juche, em Pyongyang

Trinta anos se passaram desde a publicação da obra do Dirigente Kim Jong Il, Sobre a Ideia Juche, em 31 de março de 1982. A obra foi publicada em forma de panfleto por vários partidos políticos, organizações e instituições em mais de 140 países em menos de um ano depois de sua publicação na RPDC.

As obras mais famosas de Kim Jong Il, incluindo a Sobre a Ideia Juche, foram traduzidas para mais de 60 línguas diferentes e publicadas em mais de 190 países nas últimas três décadas. A Ideia Juche tem sido estudada e disseminada em escala global desde os anos 60 e aos poucos foram aparecendo grupos de estudo da mesma em diversas partes do mundo. Mais de 100 grupos de estudo com o nome “Kim Jong Il” foram fundados e vários seminários sobre a Ideia Juche foram feitos.

Mais de 540 mil cópias das suas obras “Avancemos sob o banner do Marxismo-Leninismo e da Ideia Juche” e “O Socialismo é uma Ciência” foram publicadas em vários países em mais de 40 idiomas diferentes na segunda metade dos anos 90. Junto com as obras sobre a Ideia Juche, foram publicadas as obras “A Política Songun de nosso Partido é o Modo Efetivo da Política Socialista” e “A Linha Revolucionária Songun é a Grande Linha Revolucionária de Nossa Época e Saudoso Banner de Nossa Revolução” que falam sobre os princípios e as teorias da revolução Songun baseada na Ideia Juche.

No ano passado, essas obras foram publicadas em mais de 20 idiomas diferentes e distribuídas em países de trinta países.

O estudo e a disseminação da Ideia Juche foram organizadas em escala global. A primeira organização de estudo da Ideia Juche foi formada em Mali, em abril de 1969, e o Instituto Internacional da Ideia Juche foi fundado em 1978.

Mais de 50 organizações de estudo da Ideia Juche foram formados em 1982 e, em 1985, foi fundado o Comitê Regional Africano para o Estudo da Ideia Juche e a Sociedade Européia para o Estudo da Ideia Juche. Um sistema organizado para o estudo e a disseminação da Ideia Juche foi criado a nível mundial.
Seminários continentais e internacionais sobre a Ideia Juche foram organizados cerca de 20 vezes nos anos 80.

Os seminários nacionais asiáticos foram organizados mais de 100 vezes em 36 países e várias formas de seminários nacionais e internacionais foram organizadas 2900 vezes nos anos 90. A décima terceira Reunião do Comitê Executivo do Instituto Internacional da Ideia Juche adotou a decisão de se fazer uma conferência mundial para o estudo da Ideia Juche em Pyongyang em abril desse ano, no centenário do aniversário do Presidente Kim Il Sung.

A Torre da Ideia Juche, inaugurada em 15 de abril de 1982, foi visitada por pelo menos 480 mil estrangeiros e cerca de 52 mil delegações nos últimos 30 anos.

Todos esses fatos mostram o quão correta é a Ideia Juche e que a tendência aponta para que a humanidade esteja a par de sua vitalidade e aplique seus ensinamentos.


Da redação, com KCNA

segunda-feira, 26 de março de 2012

Há cem dias, falecia o Dirigente Kim Jong Il




Pyongyang, 24 de março (KCNA) – Por motivo do centésimo dia do falecimento do Dirigente Kim Jong Il, a KCNA publicou no dia 24 uma informação sobre a nobre fidelidade do povo coreano em realizar a causa da eternidade do Líder e materializar o legado do camarada Kim Jong Il. Nos últimos cem dias, o povo coreano demonstrou a todo o mundo como defendeu à custa da própria vida a máxima dignidade da República Popular Democrática da Coreia, enaltecendo eternamente o Dirigente e realizando a sucessão e a invencibilidade da Coreia Songun. Num período de cem dias, um novo capítulo foi aberto na causa da eternidade do Líder.

Em mais de dez dias de luto nacional, cerca de 26 milhões oficiais e soldados do Exército Popular da Coreia, operários dos mais diversos setores, jovens e crianças estudantes expressaram condolências pelo falecimento do Dirigente Kim Jong Il. Foi aprovada a resolução do Birô Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e foi apresentada em todo o país, no dia primeiro de fevereiro, a consigna “O grande Dirigente, camarada Kim Jong Il, viverá para sempre com todos nós”.

Com motivo do seu aniversário de 70 anos (16 de fevereiro) do Dirigente Kim Jong Il, esta data foi instituída como Dia da Estrela Luz e o antigo Palácio Memorial Kumsusan foi denominado Palácio do Sol Kumsusan.

O Partido do Trabalho da Coreia, o Estado e o povo outorgaram ao Dirigente o título de Generalíssimo da República Popular Democrática da Coreia.

Foram instituídas a Ordem Kim Jong Il, o Prêmio Kim Jong Il, o Prêmio de Honra Juvenil Kim Jong Il e Prêmio de Honra Infantil Kim Jong Il que levam na insígnia sua imagem sorridente, como costumava ser conhecido.

Foram cravadas as letras “General Kim Jong Il, patriota sem igual” na rocha natural do monte Sokda, situado no distrito Jungsan da província de Phyong-na do Sul, e foi filmado o documentário coreano “O Grande Dirigente, camarada Kim Jong Il, será imortal” (em três partes).

A vontade do Povo e do Exército de seguir os líderes do Monte Paektu se fez cada vez mais firme. A cerimônia dos oficiais e soldados das forças terrestres, navais e aéreas do Exército Popular da Coreia, efetuada em 16 de fevereiro na Explanada em frente ao Palácio do Sol Kumsusan, demonstrou a convicção e a vontade do exército coreano de levar até o fim a causa revolucionária do Songun iniciada no monte Paektu.

Frente às provocações do imperialismo, quase dois milhões de jovens e estudantes solicitaram ingresso no Exército Popular para defender a dignidade da Coreia.

A abnegação patriótica e a ardente benevolência do Dirigente Kim Jong Un servem como uma grande força motriz que sustenta a ilimitada força da Coreia. O dirigente Kim Jong Un fez com que o corpo de Kim Jong Il fosse conservado eternamente, que Kim Jong Il permanecesse no coração do exército e do povo.
O Comandante Supremo Kim Jong Un visitou no dia primeiro de janeiro a Divisão de Tanques 105 Seoul Ryu Kyong Su do Exército Popular da Coreia e seguidamente inspecionou outras unidades do EPC incentivado o Povo, o Exército e o Partido a materializar o legado do Dirigente Kim Jong Il.

O Exército e o povo da Coreia puseram em pleno manifesto o entusiasmo patriótico e as forças unidas na sagrada luta por realizar o propósito do Dirigente de construir um país próspero. Por todo o país, foi espalha a combativa consigna “Para materializar o legado do camarada Kim Jong Il, façamos de 2012 um ano de grandes triunfos que anunciem o início de uma nova era de fortalecimento e prosperidade!”.

Todo o empenho é feito para acolher com alto entusiasmo político e brilhantes êxitos laborais o centenário do natalício do Presidente Kim Il Sung e a histórica Conferência do Partido do Trabalho da Coreia.

A notícia sobre o lançamento do satélite artificial Kwangmyongsong-3, feito com tecnologias próprias e nacionais, voltou a demonstrar a política da RPDC no que tange ao desenvolvimento e ao uso pacífico da tecnologia nuclear, o nível de desenvolvimento da ciência e da tecnologia.

Estão sendo construídos em larga escala novos artigos de consumo para contribuir com a melhor do padrão de vida do povo e está sendo estimulado o setor da indústria leve e da agricultura.

O setor de vanguarda da economia nacional, a indústria de bens de consumo, está passando por um enorme desenvolvimento geral.

Milhares de fábricas e empresas por todo o país cumpriram antecipadamente seus planos trimestrais do ano. Os cientistas e técnicos de todas as partes resolveram problemas técnico-científicos de enorme importância prática. Foram logrados também grandes êxitos na arte e na literatura.

Nesses cem dias, todos os coreanos e a personalidades progressistas expressaram solenes condolência pelo falecimento do Dirigente Kim Jong Il, e o Exército e o Povo da RPDC estiveram cada vez mais convencidos que o Máximo Dirigente Kim Jong Un fará com que a pátria socialista se mantenha fiel ao legado de Kim Jong Il.

sábado, 24 de março de 2012

RPD da Coreia estimula atração de investimentos externos




Pyongyang, 23 de março (KCNA) -- A República Popular Democrática da Coreia está preparando terreno para melhor receber investimentos estrangeiros, segundo Yun Young Sok, diretor do vice-departamento do Comite da RPDC para Investimentos e Joint Ventures. Diz ele, à KCNA:

A economia nacional está se desenvolvendo a um ritmo bastante rápido, com a construção de muitos estabelecimentos industriais e hidrelétricos pelo país. É uma política consistente do governo da RPD da Coreia fortalecer a cooperação econômica com outros países, mantendo como princípio a construção de uma economia forte e autossuficiente. Em dezembro do ano passado, o governo fez novas emendas de leis relacionadas aos investimentos, incluindo a Lei da RPDC para a Regulação de Investimentos Externos, leis relacionadas a joint ventures e colaborações econômicas, tendo a vista a necessidade de se aumentar o comércio exterior e a cooperação internacional.

O governo da RPDC fez leis que estabeleceram zonas econômicas especiais nas ilhas de Hwangghumphyong e Wihwa no rio Amnok, e emendou novas leis para a zona econômica especial de Rason.

O desenvolvimento conjunto e a administração de duas zonas econômicas requer uma nova forma de cooperação. Até então, tal administração tem sido feita de uma maneira satisfatória, por conta de esforços ativos tanto da RPDC quanto da China.

Contratos com relação a joint ventures e colaboração conjunta crescerão à medida em que cresçam também as condições para receber os investimentos. As terras abundantes no país e a avançada infraestrutura contribuem para atrair investimentos externos para a RPDC.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Hyundai: Dados sobre o desenvolvimento econômico na RPDC


O capitalismo mundial insiste em vociferar sobre o suposto desastre econômico e social da Coreia Socialista. Bogdanov, no periódico russo Ria Novosti, afirmou que “a situação econômica da Coreia do Norte é péssima, de forma que o país sobrevive somente graças ao mercado negro que prosperou na última década”. O Bank of Korea, controlado pelo governo anticomunista e traidor de Lee Myung Bak, insiste em dizer que a Coreia Popular está em ruínas. Entretanto, observadores estrangeiros que visitam constantemente o país falam sempre sobre um enorme crescimento na construção de moradias e grandes infraestruturas, na produção elétrica de novas centrais, nível recorde de intercâmbios com o exteriores, novas tecnologias para a produção agrícola, desenvolvimento da telefonia móvel, etc.

A notícia espetacular é que o Instituto de Investigações mantido pela empresa sul-coreana Hyundai, que mantém uma forte atividade econômica no país socialista (administra a zona industrial de Kaesong) afirma com dados objetivos e concretos que sua economia está em plena expansão e que, inclusive, supera o crescimento do seu rival capitalista, apresentado pelos apologistas do sistema como um modelo de desenvolvimento econômico. O mesmo russo anticomunista se vê obrigado a reconhecer que o país conta com uma poderosa indústria militar que exporta para muitos países. De 1987 a 2009, produziu 1200 tipos diferentes de mísseis, segundo a agência Forecast International. A maioria de seus mísseis é do tipo “Hwasong”, com 700 km de alcance. Porém, a RPDC produz também mísseis do tipo Nodong e Taepodong, com alcance de 4 a 6 mil km, que no futuro poderão inclusive ser usados contra os EUA no caso de um ataque imperialista. Produzir mísseis significa produzir motores poderosos, metais especiais e sistemas de navegação de alta tecnologia.

Porém, a economia da RPDC não produz somente armas. Seu rendimento por hectare em cultivo de batata é um recorde mundial. Novos produtos de plástico não derivados do petróleo, mas de certas resinas, assim como um sistema de produção de aço sem a quebra do carbono de coque, foram criados recentemente na Coreia. A produção industrial cresce anualmente a 44%. A colheita de cereais em 2011 cresceu em 7,2% e chegou às 4,7 milhões de toneladas. A Hyundai ainda afirma que o intercâmbio comercial com a China crescer 62,4% em 2011 e chegou a quase 6 bilhões de dólares. Em 2011, o crescimento do PIB per capita cresceu em 4,7%. O PIB de cada norte-coreano passou de 688 dólares para 720 dólares. Para o poder de compra real, deve-se multiplicar esse por 2,5, segundo estudos da CIA, ou por 6, segundo o Instituto de Investigação Global Insight. O crescimento global do PIB da RPDC, em 2011, foi de 5,2%, ao passo que na Coreia do Sul foi de apenas 4%. Um dos principais especialistas franceses na RPDC, Philipe Ponds, confirma esses dados.

Em 2012 será terminado o atual Plano Quinquenal em curso, com excelentes resultados, e o Plano para a construção de uma “próspera potência socialista” está dando resultados assombrosos. Esses êxitos afirmam claramente a superioridade do socialismo sobre o capitalismo. A persistência da Coreia na via socialista estimula a construção socialista no Vietnã, no Laos, na China, no Nepal e reforça a esperança pelo socialismo nas Filipinas, em Bangladesh, India, Sri Lanka e outros países semi-coloniais da Ásia.

Complexo industrial de Kaesong, administrado pela empresa
sul-coreana Hyundai

A tecnologia digital chegou com atraso na RPDC,
porém com bastante força

Uma agricultura próspera e um campesinato avançado

Fábrica de garrafas numa área rural, estratégia para superar
as diferenças cidade-campo

Entrada da fábrica "Hungnam"

Consciência proleária, a chave dos êxitos



Da redação, com blog Civilización Socialista

quarta-feira, 21 de março de 2012

RPDC defende o direito de construir e usar seus satélites


Por ROSANITA CAMPOS

O governo da República Popular Democrática da Coreia – RPDC tornou pública no dia 17 de março a informação de que “como parte dos preparativos para o lançamento do satélite artificial de observação da terra “Kwangmyongsong 3”, os órgãos competentes da RPDC informaram os dados necessários à União Internacional de Telecomunicações, à Organização Marítima Internacional, à organização da Aviação Civil Internacional e outras instituições internacionais em cumprimento às normas e trâmites internacionais de praxe”.

Além de prestar as informações cabíveis o Comitê de Tecnologias Espaciais da RPDC convidou prestigiosos especialistas do ramo e jornalistas de vários países para visitar o campo de Lançamento de Satélites “Sohae” e o Centro de Controle Geral de Satélites para presenciar e ver ao vivo o lançamento do satélite “Kwangmyonsong 3”.

As forças hostis à RPDC como os EUA criticaram esse projeto descrevendo-o como “lançamento de míssil”, dizendo que “a Coreia está rompendo os acordos com os EUA”. E que dessa forma “este país não poderá entregar à RPDC as 240 mil toneladas de alimentos” prevista no acordo firmado com os EUA no dia 29 de fevereiro como uma reparação simbólica aos danos sofridos pelas sanções dos EUA e do Ocidente à RPDC durante os últimos anos.

O veículo lançador de satélite coreano não está sendo utilizado para o lançamento de um míssil, mas de um satélite como parte do programa de desenvolvimento tecnológico espacial da Coreia. Os EUA deveriam fazer uma consulta ao dicionário. No Aulete a definição de míssil está intimamente associada à destruição de um alvo: “Engenho de guerra com propulsão própria e que se lança para destruir um alvo”. Essa não é a função do VLS coreano.

Em verdade os EUA querem usurpar à RPDC o direito legítimo reconhecido mundialmente como comum aos países soberanos de terem acesso ao espaço. Exercer tal direito não constitui “provocação” a quem quer que seja. O lançamento de um satélite para investigação científica e desenvolvimento econômico não é privilégio de alguns países e a Coreia ao exercer esse direito não rompe nenhum acordo com os EUA, no qual em nenhum momento foi mencionado o lançamento de satélites na órbita terrestre.

O governo da RPDC através de um comunicado veiculado pela Agência Central de Notícias da Coreia reitera que “como anunciamos o “Kangmyongson 3” a ser lançado em Abril próximo é fruto do valioso trabalho de investigação científica realizado por nossos cientistas e técnicos com o propósito de desenvolver e usar os satélites artificiais para usos práticos, imprescindíveis para a economia nacional de acordo com os princípios da RPDC de uso pacífico do cosmos”, afirma o comunicado. E prossegue: “Quando lançamos anteriormente 2 satélites artificiais nosso país observou plenamente as correspondentes normas e costumes internacionais. Informamos às organizações internacionais correspondentes os dados necessários e declaramos nossa decisão de convidar os especialistas e jornalistas internacionais.

“No cosmo voam muitos Satélites dos EUA que se dedicam a espionagem de Estados soberanos. O Japão aperta os passos para estabelecer um sistema independente de espionagem no espaço ao lançar seus próprios satélites espiões dando asas às suas ambições de se tornar uma potência militar. A Coreia do Sul em duas ocasiões tratou de colocar em órbita seu satélite artificial usando plataformas de outros países. Não se pode tolerar em nenhum caso a pauta de dois pesos e duas medidas no caso da fabricação e lançamento de satélites. É injustificável o intento de tomar esse tema como pretexto de pressão político-militar e econômica contra a RPDC, finalizou o comunicado.

A República Popular Democrática da Coreia se mantém firme sustentando os acordos firmados em 29 de fevereiro passado que estabeleceram que os EUA deveriam considerar como primeira prioridade na reunião do Grupo dos Seis (China, RPDC, Rússia, EUA, Japão e Coreia do Sul) a realizar-se proximamente a discussão da suspensão das sanções contra a RPDC e o subministro da ajuda alimentar de 240 mil toneladas de alimentos como reparação simbólica. Para promover o espírito de diálogo e cooperação a RPDC decidiu suspender provisoriamente, enquanto se mantém esse diálogo, os testes nucleares, os testes com mísseis balísticos o enriquecimento de urânio e se dispôs a receber os inspetores da AEIA – Agência Internacional de Energia Atômica.

O acordo entre a RPDC e os EUA também fez referência quanto a importância de ser superada a situação de trégua criada pelo armistício da Guerra da Coreia em 1953 e que a situação evolua para a paz definitiva para que se conquiste a tão almejada segurança nuclear na península coreana.

Fonte: Hora do Povo

terça-feira, 20 de março de 2012

Centenário de Kim Il Sung


Nesse ano de 2012, será celebrado o centenario do Presidente Kim Il Sung, fundador da Coreia Socialista e destacado grande homem do sécu  lo XX.

Kim Il Sung nasceu em 15 de abril de 1912, numa família de camponeses pobres de Mangyongdae, na cidade de Pyongyang, quando o país se encontrava sob a ocupação militar (1905-1945) do imperialismo japonês. Na sua infância, recebeu influencia patriótica e revolucionária de seus pais no começo de 1925, quando tinha pouco mais de 10 anos anos. E, com a firme decisão de não regressar a seu país até que o mesmo fosse libertado, deu adeus a sua terra natal.

Em outubro de 1926, fundou em Huadian, no nordeste da China, a União Para Derrotar o Imperialismo (UDI), na qual deixou claro que a revolução coreana deveria romper com a velha geração contaminada pelo servilismo às grandes potências e pelo dogmatismo e deveria traçar um novo caminho, o caminho da independência.

Enquanto liderava a revolução coreana, descobriu uma nova verdade segundo a qual os donos da revolução são as massas populares e que a organização e a mobilização das mesmas levará a revolução à vitória. A revolução não deve ser feita mediante a aprovação ou a “permissão” de ninguém, mas sim por meio da própria responsabilidade das massas, e todos os problemas revolucionários devem ser resolvidos de maneira independente e criadora de acordo com a realidade do próprio país. À base de tais requerimentos práticos da revolução coreana, a Ideia Juche nasceu como teoria em junho de 1930, na Conferência de Kalun, no nordeste da China.

Na mesma reunião, foi exposto que a revolução só se inicia, avança e triunfa com base no fuzil. Em virtude de tal orientação, foi fundado em abril de 1932 o Exército Popular Revolucionário da Coreia como força dirigente da revolução. Sem contar com ajuda do abastecimento estatal ou ajuda do exército regular, conduziu a Luta Armada Antijaponesa à vitória e libertou o país em agosto de 1945.

Posteriormente à libertação nacional, levou a Coreia à construção de uma nova sociedade independente e praticar uma democracia progressista ao estilo coreano. Em outubro de 1945, fundou o Partido do Trabalho da Coreia, força dirigente da sociedade coreana, e realizou reformas democráticas, como a reforma agrária, a nacionalização de indústrias importantes e, tendo tais transformações como base, estabeleceu em 9 de setembro de 1948 a República Popular Democrática da Coreia, primeiro país democrático-popular do Oriente.

Também no período posterior à libertação, reorganizou o Exército Popular Revolucionário da Coreia como as forças armadas regulares, o novo Exército Popular da Coreia, que serviría à joven república como poderosa força de defesa.

Eis aqui um dos motivos chave pelos quais a Coreia logrou a vitória histórica na guerra de 1950-1953, desatada após apenas cinco anos depois da libertação e menos de dois anos depois da fundação da República. Sob a sábia direção de Kim Il Sung, o exército e o povo da Coreia se levantaram como um vulcão e impuseram aos Estados Unidos sua primeira histórica derrota, defendendo sua soberania e dignidade nacionais.

Depois do cessar-fogo, Kim Il Sung apresentou uma linha de construção econômica que consistia em fomentar primeiro a indústria pesada e, simultaneamente, a indústria leve e a agricultura, rechaçando categoricamente a exigência exterior de entrada no bloco econômico soviético. Em dezembro de 1956, foi tomada a iniciativa de desenvolver um movimento massivo de inovação produtiva, o Movimento Chollima (diz a lenda coreana que Chollima era o nome de um cavalo lendário que conseguia correr 400 km em apenas um dia, que refletia o espírito do povo coreano de avançar rapidamente na construção socialista). A Coreia Popular realizou a tarefa histórica da industrialização em apenas 14 anos (1957-1970), nos quais a produção industrial cresceu a um ritmo anual médio de 19,1%.

Kim Il Sung apresentou uma original linha teórica de levar a cabo a transformação socialista na economia através dos investimentos em tecnologia. Em 1958, foi criado o regime socialista no país. Estabeleceu um sistema científico e vantajoso de administração da economia socialista, e publicou em fevereiro de 1964 uma tese sobre a questão rural no socialismo, tendo em vista resolver a questão camponesa.

Kim Il Sung fez do socialismo coreano um socialismo centrado nas massas populares. Logrou em instalar no país a assistência médica gratuita e o ensino escolar obrigatório de 11 anos, universal e gratuito, e a aboliu por completo o regime tributário e de impostos.

Segundo seu projeto de construção econômica, a Coreia cumpriu com êxito vários planos da economia nacional, produziu por seus próprios esforços diversas novas tecnologias, como uma eclusa de oito quilômetros de largura, e a famosa prensa de 10 mil toneladas.

A liderança de Kim Il Sung fez com que a Coreia se tornasse um poderoso país socialista, soberano e independente. Por tais motivos, a Coreia Popular pôde seguir no seu caminho da construção socialista mesmo num momento em que esta caía por terra em vários deles. Ademais, enfrentando a concentrada ofensiva política, econômica e militar capitaneada pelos Estados Unidos, manteve como meta máxima a construção de um próspero e desenvolvido Estado socialista. Os brilhantes logros que se registram hoje no sistema socialista coreano não são senão brilhantes resultados das ideias e dos desejos de Kim Il Sung.

Kim Il Sung dedicou toda sua vida para reunificar o país, desde quando o mesmo foi dividido pelos Estados Unidos.

Considerou a reunificação do território nacional como máxima tarefa patriótica e apresentou os Três Princípios para a Reunificação da Pátria, o Programa de Dez Pontos pela Grande Unidade Pan-Nacional e o projeto para a fundação da República Confederal Democrática da Coreia, qualificados na RPDC como os três máximos documentos da luta pela reunificação do país, pedras angulares fundamentais na luta pela reintegração. À véspera de seu falecimento (8 de julho de 1994), assinou um importante documento a respeito da questão da reunificação. Abriu uma grande perspectiva na luta pela reunificação nacional.

Kim Il Sung fez grandes contribuições não só à revolução coreana, mas também à causa da independência da humanidade, razão pela qual teve inegável prestígio entre círculos políticos internacionais, e recebeu enorme respeito e veneração de personalidades progressistas.

Muitas de suas obras publicadas, frutos de intensas atividades ideológico-teóricas, servem hoje de precioso estímulo político para revolucionários de todos os países.

Durante toda sua vida, Kim Il Sung se entrevistou com mais de 70 mil estrangeiros provenientes de 136 países, e, entre eles, chefes de estado, líderes partidários e personalidades de diversos círculos políticos e sociais.

Possuindo um enorme sentimento internacionalista, apoiou ativamente a luta de libertação nacional dos povos da China, do Vietnã, de Cuba e vários outros países. Prestou desinteressada ajuda política e material a muitas nações na luta pela construção de uma nova sociedade.

Concebeu o projeto da independência mundial, orientando os povos que lutavam pela independência se unissem contra o imperialismo e classes dominantes. Nesse sentido, contribuiu para o fortalecimento do movimento comunista internacional e do Movimento dos Países Não Alinhados.

Seus memoráveis méritos e nobres virtudes comoveram muitas pessoas do mundo. Recebeu diversas ordens de honra, medalhas, títulos honorários e vários governos, partidos políticos, organizações sociais, empresas, cidades, centros universitários e institutos de muitos países, assim como de vários organismos regionais e internacionais.

Atualmente, se realizam diversas comemorações a nível internacional para celebrar seu centenário.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ainda sobre o recente acordo RPDC-EUA: Análise da KFA inglesa

Hoje, no dia 7 de março de 2012, a seção inglesa da Associação de Amizade com a Coreia (KFA) publicou um artigo em que faz uma breve análise da vitória diplomática da Coreia Socialista no recente acordo assinado no dia 1 de março. Desmascarando mentiras vociferadas pela imprensa, compartilhamos com o leitor as palavras dos ingleses solidários com a RPDC.


No dia 29 de fevereiro, a Agência Central Coreana de Notícias publicou um artigo sobre as recentes conversações RPDC-EUA em Beijing, dizendo que “delegações da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e Estados Unidos da América (EUA) se encontraram em Beijing, China, nos dias 23 e 24 de fevereiro, para a terceira rodada de conversas de alto nível entre a RPDC e os EUA. Nas conversações, estava presente a delegação da RPDC liderada por Kim Kye Gwan, Primeiro Vice-Ministro de Relações Exteriores, e a delegação dos Estados Unidos liderada por Glyn Davies, o Representante Especial do Departamento de Estado para Políticas com a RPDC.”

Essas conversações e suas conclusões causaram muitas controvérsias, tanto por parte dos amigos quanto dos inimigos da RPDC. O que aconteceu de fato? Estaria a RPDC capitulando frente a uma política opressora? Foi o acordo uma vitória para os EUA?

As delegações chegaram à conclusão de princípios de que as conversações das seis partes (RPDC, China, Rússia, Japão, EUA e Coreia do sul) devem ser retomadas. Desde 2008, as mesmas estão estagnadas. Foi significante o fato de que, assim que as conversações das seis partes forem retomadas, a retirada das sanções pode ser discutida. Essa é uma concessão por parte dos EUA. A RPDC concordou em fazer uma moratória dos testes nucleares, testes misseis balísticos de longo alcance e de enriquecimento de urânio. É uma moratória, e não é incondicional. Ao contrário, acontecerá enquanto os “diálogos produtivos continuarem”. Tal ponto deve ser ressaltado.

Mais à frente, a RPDC nunca se comprometeu a desmantelar suas instalações nucleares e, certamente, não se trata de um desarmamento unilateral da RPDC. Os EUA tentaram, muitas vezes, desmantelar as instalações nucleares norte-coreanas. Mais uma vez, os mesmos fracassaram em fazê-lo por vias diplomáticas. Em 1994 e 2007, a RPDC parou seus testes nucleares. Dessa vez, não o fizeram. Claro, se as ameaças nucleares dos EUA contra a RPDC acabarem completamente, isso provavelmente poderá ser discutido.

Muitos comentaristas hostis deturparam tais fatos, dizendo que a moratória nos testos nucleares seria uma concessão por parte da RPDC em troca de ajuda alimentar dos EUA. Ao contrário, os fatos mostram que tais acordos foram feitos em situação de plena igualdade. A RPDC não requisitou ajuda alimentar em momento algum, como um comentarista da KCNA disse em 11 de janeiro: “O que não pode ser exagerado é o fato de forças hostis falarem bobagens, dizendo que a RPDC requisitou ajuda alimentar por conta das dificuldades pela qual o país passa”. Foram os EUA tocaram na questão da ajuda alimentar. Não existe “fome” alguma na RPDC.

O acordo assinado entre os EUA e a RPDC devem diminuir as tensões causadas pelo regime títere sul-coreano e pelos EUA e podem ser um caminho para que a RPDC fique livre para concentrar suas comemorações em abril, assim como para poder cumprir suas tarefas na construção econômica e no aumento do bem-estar do povo. Os únicos que fizeram concessões no acordo foram os EUA e a Coreia do sul.
O recente acordo entre a RPDC e os EUA é uma vitória diplomática para a primeira, mas cabe aos coreanos manterem-se vigilantes e ver se os EUA cumprirão ou não os acordos estabelecidos.


Fonte: KFA - UK.

terça-feira, 6 de março de 2012

China destaca avanços nas conversações entre RPDC e EUA


O Ministro de Relações Exteriores, Yang Jiechi, responde a perguntas numa conferência de imprensa
na Quinta Sessão do XI Congresso Nacional do Povo, em Beijing, China.

Beijing, 6 de março (Xinhua) – A China saudou os progressos recentes nas conversas entre a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e os Estados Unidos na questão nuclear da Península Coreana, diz o Ministro de Relações Exteriores da China, Yang Jiechi.

Yang deu depoimentos na conferência de imprensa da sessão anual do Congresso Nacional do Povo, órgão máximo de poder da República Popular da China.

As conversações das seis partes (China, Rússia, RPD da Coreia, EUA, Japão e Coreia do Sul) tornaram-se um mecanismo efetivo e uma importante plataforma para discutir e resolver questões relacionadas à Península Coreana, disse Yang.

“Acredito que, recentemente, houveram ações positivas e diversas partes se esforçaram para melhorar as interações e os contatos”, disse ele.

“Esperamos que todas as partes envolvidas se unam com sabedoria, superem as divergências e trabalhem juntas para terem um papel construtivo no avanço das conversações das seis partes, conquistarem a desnuclearização da Península Coreana e a paz no nordeste asiático”, disse Yang.

Ele disse que o líder chinês estará presente na segunda reunião nuclear desse mês, em Seoul, e espera-se que se proponham novas medidas para melhorar a segurança na Península Coreana.


Da Redação, com People's Daily.