quarta-feira, 26 de outubro de 2011

KCNA repudia declarações do Secretário de Defesa dos Estados Unidos


As acusações dos Estados Unidos contra a RPDC sobre a questão dos “direitos humanos” são constantes, nunca cessam. O chefe diplomático norte-americano levantou recentemente a declaração segundo a qual a RPDC estaria “violando os direitos de seus cidadãos” e que os Estados Unidos continuariam a “censurar fortemente as ameaças da Coreia do Norte”. Tais declarações não passam, como sempre, de um ataque à soberania e à dignidade da RPDC e é, por si só, uma enorme de falta de respeito à democracia e aos direitos humanos.

Os direitos humanos são direitos de uma nação soberana, e vice versa. Portanto, constitui uma grande violação aos direitos humanos o não-reconhecimento - por parte dos Estados Unidos - do caminho socialista escolhido de forma soberana pelo povo coreano e suas constantes sabotagens ao nosso país por conta da escolha desse mesmo sistema.

Não existem quaisquer “violações” aos direitos humanos por nossa parte. Tais violações não podem existir à base de um sistema socialista que serve ao povo e o põe no centro de tudo. Entretanto, a acusação de violar os direitos humanos é perfeitamente cabível aos próprios acusadores: os imperialistas norte-americanos.

As manifestações que tiveram lugar em Wall Street representam a indignação do povo dos Estados Unidos frente às violações dos direitos humanos por parte do governo de seu país. No momento atual, um sem número de pessoas está sendo jogado às ruas, deixado sem-teto e tendo suas casas como objeto de especulação. Na última semana, mais 403 mil cidadãos norte-americanos perderam seus empregos – tal fato é um indicativo gigantesco do problema do desemprego.

O número de cidadãos vivendo pobreza total alcançou 46,2 milhões de pessoas, 2,6 milhões a mais do que no ano anterior. O padrão de vida é o pior no país desde há décadas.

Somado a tudo isso, um aumento enorme de crimes como assaltos a mão armada, estupros, furtos etc. caracteriza os Estados Unidos como uma sociedade que não respeita os direitos humanos e viola o direito à existência de seus cidadãos a cada momento.

A cada dia que passa, mais inocentes são vítimas de violências por parte das forças norte-americanas no Afeganistão, no Iraque e no Paquistão. Na parte sul de nosso país, recrutas norte-americanos estupram e roubam garotas estudantes, causando grande revolta entre nossos compatriotas sul-coreanos.

Os Estados Unidos violam constantemente acordos internacionais e centenas de milhares de inocentes são presos e mortos sob o pretexto de serem “terroristas”. Sob o pretexto também de “combater o terrorismo” e “defender os direitos humanos”, os Estados Unidos violam a soberania de vários países, destroem-nos para depois transformarem-nos em Estados satélites.

O governo norte-americano deve analisar seus próprios atos, antes de acusar qualquer outro governo de “violar os direitos humanos”. Com os constantes ataques contra nosso país e a nosso governo, as conversações bilaterais jamais conseguirão prosseguir.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Realizada em São Paulo abertura de exposição sobre a Coreia do Norte

No dia 04 de outubro de 2011, às 19h00, foi realizada, na Câmara Municipal de São Paulo, a abertura da exposição de quadros, fotos e livros sobre a República Popular Democrática da Coréia. O evento, realizado pela Secretária de Relações Internacionais do PCdoB, contou com a presença de figuras de relevo na política nacional, como o embaixador da RPD da Coréia no Brasil, Ri Hwa Gun, o secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, Alfredo Cotait Neto, o vereador de São Paulo pelo PCdoB, Jamil Murad, o Secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Ricardo Abreu, e o Secretário de Comunicações do PCdoB, José Reinaldo Carvalho.

Durante a realização do evento, Alfredo Cotait lembrou que, a despeito dos mais de dez anos de desenvolvimento das relações bilaterais entre Brasil e RPD da Coréia nos campos diplomático, político e comercial (com um comércio bilateral em torno de US$180 milhões), a segunda ainda é profundamente desconhecida no Brasil, mesmo pelos seus representantes. Por meio da exposição de fotos, livros e arquitetura, o secretário da prefeitura mostrou-se bastante impressionado com a indústria norte-coreana e esperava que a exposição – que ficará aberta até o dia 7 de outubro – contribuísse para aprofundar relações com a RPD da Coréia e para que os cidadãos de São Paulo conhecessem mais sobre a história e cultura coreanas.
Ao pronunciar suas palavras, o embaixador Ri Hwa Gun se disse bastante feliz e satisfeito com as mensagens de solidariedade e com o grande número de pessoas interessado em conhecer melhor o seu país. Comentando sobre os pontos altos dos dez anos do início das relações de seu país com o Brasil, fez conhecer ao público a escola norte-coreana em Santa Catarina de arte a bordado, e também destacou que o governo norte-coreano tem a intenção de enviar mais especialistas em bordado para montar mais escolas no Brasil, assim como fez o convite para que mais brasileiros visitassem a Coréia do Norte. Lembrou da ajuda do Brasil de 16 mil toneladas de alimentos para seu país no ano passado, após desastres ambientais que prejudicaram a agricultura norte-coreana.

Depois dos discursos, foi exibido um documentário de vinte minutos que retratava a sociedade norte-coreana hoje. O documentário destacou, no início, o contraste entre as palavras pronunciadas pelo secretário de Estado norte-americano logo após o fim da Guerra da Coréia, Foster Dulles, segundo as quais “a Coréia não se levantará nem em cem anos”, e o colossal desenvolvimento econômico e social realizado pela RPD da Coréia em questão de vinte a trinta anos. Foram mostrados também grandes parques industriais, cooperativas agrícolas, escolas, hospitais, e meios de transporte norte-coreanos. Após a exibição do documentário, o vereador Jamil Murad se disse bastante impressionado com o aspecto desenvolvido da RPD da Coréia e com a felicidade de seu povo.
Ao final, Ri Hwa Gun fez os últimos agradecimentos e cumprimentou a todos.


Da redação

sábado, 1 de outubro de 2011

Nota: Aumento de crimes norte-americanos na Coreia do sul

Os últimos meses registraram um grande aumento de crimes cometidos por soldados norte-americanos estacionados na Coreia do sul. De acordo com os arquivos liberados pela Agência de Polícia sul-coreana, registraram-se mais de 370 ocorrências como furtos, assaltos, estupros etc. cometidos por norte-americanos – mais do que o dobro registrado em 2005. Foram registradas também, em 2010, 24 ocorrências de assassinatos cometidos por também por norte-americanos.

Recentemente, no dia 30 de setembro de 2011, um soldado norte-americano pertencente à Segunda Divisão do exército agressor, foi acusado de estuprar uma estudante sul-coreana de dezoito anos em Tongduchon, na província de Kyonggi. Apesar disso, o criminoso não será julgado por tribunal da República da Coreia, mas sim um tribunal norte-americano.
Tal quadro deplorável ainda é marcado pela impunidade. Embora milhares de casos de crimes tenham sido registrados de 2005 a 2010, somente dois recrutas criminosos foram condenados neste mesmo intervalo de tempo.

A inexistência de uma situação de guerra de facto – apesar dos constantes desequilíbrios e tensões entre o Norte e Sul da Coreia – e a demanda comum de todo o povo coreano pela reunificação pacífica da Coreia não coaduna com a ocupação do sul da Coreia pelas tropas agressoras norte-americanas e exige a retirada imediata das mesmas, assim como uma devida indenização ao povo coreano por todos os crimes lá cometidos.


Da Redação, com Agências KCNA e Yonhap